quarta-feira, 30 de junho de 2010

INVICTUS Original Soundtrack

Há quem veja um filme e repare nos actores, quem inveje o guarda-roupa, quem aprecie os cenários, quem analise os diálogos. Eu oiço a música.
A banda sonora de um filme é aquilo que levo quando saio do cinema. Pode ser um filme brilhante ou nem ser assim grande coisa, mas a maior parte das vezes o que mais me marca é a música. A música deve ser a coisa mais universal e democrática que existe. Há para todos os gostos e ao ouvi-la é impossível não nos sentirmos invadidos pelas mais diversas emoções. Imagino que ao longo da vida, cada um de nós vai construindo a banda sonora da sua vida, com as músicas de que mais gosta, ou que foram marcando os seus momentos mais importantes. Há músicas que nos lembram pessoas, outras que nos lembram sítios, viagens, acontecimentos. A música é o que mais me dispõe e o que mais me comove. Já chorei a ouvir uma orquestra a tocar, e já dancei até cair para o lado numa noitada na discoteca.
Aqui, deixarei sugestões de bandas sonoras que por uma razão ou outra, acho que merecem ser revisitadas.
A primeira sugestão que aqui deixo é a banda sonora de INVICTUS , um filme comovente sobre a vida de Nelson Mandela, uma figura brilhante, que a pretexto de unir o país para a Rugby World Cup evitou uma guerra civil na África do Sul, depois do fim do apartheid. Da África do Sul regressa hoje a selecção portuguesa, cabisbaixa depois da derrota contra a Espanha. Talvez devessem ter ouvido isto  antes ;)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A evidente justificação para as minhas indecisões


"Devíamos ter uma vida para ler todos os livros que quiséssemos, outra para escrever tudo o que entendêssemos, uma vida para ouvir música, outra vida para fazer filhos e cuidar deles, outra para viajar. Se não temos acesso a todo o conhecimento, como poderemos decidir conscientemente? - desabafou Clara."

in A casa-comboio, de Raquel Ochoa 

domingo, 27 de junho de 2010

Porto Sentido


Este fim-de-semana dei um saltinho ao Porto. É uma cidade que adoro. Acho que tem qualquer coisa que me faz lembrar Londres, a minha cidade preferida, a par de Lisboa, claro.
Talvez seja a luz do Porto e aquele tempo encoberto, em que nunca se percebe se vai abrir ou vai chover.
É um consolo vir de lá e deixar sempre sempre qualquer coisa por ver ou por fazer. Como se fossem precisos pretextos para lá voltar...
Ontem o passeio rendeu: um encontro com amigos que há muito não via, compras improváveis num mercadinho de rua no meio da cidade e uma nova ideia para o blog.
A ideia conto daqui a uns dias. As fotografias são do mercado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Feet First


Tom Robinson é um fotógrafo inglês que viaja pelo mundo e fotografa os sítios por onde anda. Conhece especialmente bem o Sul da Ásia, a América do Sul e a América Central, mas para além das paisagens e das gentes, fotografa sempre por onde passam os seus pés e os da sua namorada.
Um conceito bem giro que dá vontade de escolher um destino... e por pés ao caminho!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Summer Time


Chegamos ao Verão!
O sol espreita só às vezes, o vento sopra forte e o calor teima em chegar. Esperemos que com a chegada oficial da estação, o tempo de Verão passe a ser digno desse nome.
E enquanto penso nas férias, desejo para este ano: dias cheios de praia e banhos de mar, ser a primeira a chegar à praia e só ir embora na hora de fechar, empanturrar-me de fizz de limão  recuperado este ano pela Olá, ver chapéus de palha em raparigas e rapazes cheios de estilo, e começar a pensar nas viagens que vou fazer nas férias de Inverno.

(Fotografia de katie sokoler).

domingo, 20 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O prémio Nobel Português


Nasceu no Ribatejo, numa família de pais e avós pobres. O homem mais sábio que conheceu foi o avô, José Melrinho, camponês analfabeto. Começou a escrever tarde, autodidacta, e teve muitas profissões antes de se tornar escritor. Tem um estilo único e uma escrita própria, que se adora ou se detesta. Escreveu, entre muitos outros, Ensaio sobre a Cegueira, um dos livros mais brilhantes que li até hoje.
Ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa, e foi galardoado com o Prémio Nobel em 1998. O primeiro e único Nobel da Literatura Português, até hoje. Em 1993, trocou Portugal por Espanha, quando a candidatura do seu livro "O Evangelho segundo Jesus Cristo" a um prémio internacional foi vetada pelo governo português.
Voltou mais tarde, algumas vezes, mas só depois de ter ganho o Nobel o país lhe reconheceu o talento e o génio.
A Câmara Municipal de Lisboa cedeu o edifício histórico da Casa dos Bicos para ser a sede da Fundação José Saramago em Lisboa. Mas ele já cá não estará para a ver.
José Saramago morreu hoje, aos 87 anos de idade.
Independentemente do que se ache de um homem, ele é também a sua obra.
Vou ter muitas saudades do que escrevia.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quem tirou o charuto a Winston Churchill?


Vejam as diferenças.
Hoje vi esta notícia e pensei... está tudo louco!

Alemanha I

Foi a minha primeira viagem à Alemanha. A companhia, a melhor possível. O sol apareceu como há muito tempo não era visto por lá. E o tempo parece que esticou de tanta coisa e sítios que conseguimos fazer e visitar.


Por coincidência, descobrimos que o Ruhr é uma região da Alemanha que é este ano capital europeia da cultura.
A Alemanha é um país cheio de espaços verdes, que nesta altura se enchem de flores e de pessoas a passear e a andar de bicicleta.

Estes dias trouxeram algumas supresas: os alemães não sao tão antipáticos como eu pensava; e ir jantar a um japonês com japoneses, fez-me descobrir que afinal gosto de sushi.
Confirmei que quando bebem ficam insuportáveis (quando estava em Colónia a Alemanha deu 4-0 à Austrália no Mundial); e abismei-me com os penteados pavorosos que por lá vi (não tive coragem de pedir para fotografar nenhum, mas são indescritíveis!).

Para recordar: uma ida à ópera @Duisburg e o Schokoladenmuseum @Köln.
Um comentário surpreendente ao jantar: três violoncelistas, uma violinista e uma pintora, e dizem-me que interessante... é ser advogada. E esta, heim...?
E uma revelação no regresso a casa: parece que tenho algum talento para a fotografia. Fiz imensas fotos desta viagem, e senti-me bem de câmara na mão. Vou pensar em investir nisto.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

De regresso

O mundo é um imenso livro do qual aqueles que nunca saem de casa lêem apenas uma página.    
                                             Agostinho de Hipona

Estou de regresso a Lisboa, e os últimos dias passaram num instante. A ausência é justificada por ter andado pela Europa, a ler outras páginas.
A partir de amanhã, deixarei aqui bocadinhos e impressões desta viagem.
Obrigada  a todos pelos comentários.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Partida!

Nunca tinha pensado ter um blog. Até ao dia em que me perguntaram porque é que não tinha um blog. Até.
Este não é um blog temático, nem de textos profundos. É uma mistura de frases soltas, fotografias, comentários à actualidade ou meras sugestões.
Neste primeiro post, deixo um agradecimento.
Algumas ideias precisam de um empurrão para nascerem. Obrigada P., pelo empurrão e pelo café.
Sejam bem vindos!