quinta-feira, 5 de maio de 2011

A pedra


O distraído tropeçou nela.
O violento utilizou-a como projéctil.
O empreendedor usou-a para construir.
O camponês, cansado, transformou-a numa cadeira e sentou-se.
Para as crianças foi um brinquedo.
David usou-a para matar Golias.
E Miguel Angelo transformou-a na mais bela das esculturas.
A diferença não está na pedra, e sim no homem.

               in Histórias que fazem bem, de Daniel Colombo

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